Ontem fui a uma apresentação de
um livro com o nome “Éfemera” dos gémeos
Eugénio Roda e Gémeo Luís!
Na introdução do livro além dos
escritores falaram também o Padre Vasco Pinto de Magalhães e o Bento Amaral,
professor atleta tetraplégico.
Este livro fala-nos da Morte e da
Vida, e com ele ficamos com a noção que falar da morte não é tabu, afinal
morremos todos os dias, de amor, de dor, de fome, de guerra, mas depois há
outra vida, temos que saber aproveitar o antes e o depois,
Neste encontro falaram pessoas
que conhecedoras da dor e da perda relataram casos, e expuseram as suas
opiniões, e curioso como todos nós vemos a morte de maneira diferente,
Um senhor (não sei o nome) talvez com 70 e tal anos acompanhado por uma
menina que supostamente seria sua neta, com voz tremula falou na sua Teresinha.
Teresa era a uma pessoa alegre,
escrevia e cantava, uma mulher muito bonita, e que um dia soube que tinha
cancro, esta mulher lutou imenso e sempre de sorriso no rosto, no dia que
morreu, na quinta que tinha para o norte quis cantar, e pediu para quando
deixasse este mundo os filhos e o marido fizessem uma festa, não queria choros
nem tristezas, talvez soubesse que iria viver uma outra vida e com certeza bem
diferente da que viveu.
Os familiares assim o fizeram, não festejaram a morte da mãe
e da mulher, mas fizeram uma festa onde riram e cantaram para cumprirem o
último desejo de Teresa.
...O Marido relatava este episódio de vida com a voz
embargada, mas disse coisas muito importante em relação à Teresa, ele ficou
com remorsos, remorsos porque apesar de
amar incondicionalmente, e saber que tinha sido o único amor da sua vida,.nunca
foi capaz de lhe dizer “Amo-te” e apesar de gostar da sua alegria nunca quis
dançar com ela, hoje dir-lhe-ia que a amava a toda a hora e dançaria com ela
todo o dia....
Porque não dizemos às pessoas que as amamos???
Porque temos medo de brincar, dançar?
Porque não aproveitamos a Vida e as pessoas que nos são
queridas enquanto podemos?
Eu Oh! Gostei :)
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